segunda-feira, 28 de junho de 2010

DIA DE FÚRIA

É impressionante quando não conseguimos expressar nossa dor, nossa mágoa, nosso desapontamento a pessoa que realmente deveria ouvir.

Sei que nesses últimos meses tenho estado muito revoltada, chateada, amargurada, P. da vida, e sabia que em algum momento eu iria explodir em pessoas que nada tem a ver com isso.

Claro, quem foram as pessoas que receberam a minha fúria? Minha família.

Ontem, tive um dia péssimo e sábado também, fiquei amoada entre o meu edredon cor de rosa, com o controle remoto nas mãos e navegando por todos os canais sem ao menos saber o que eu realmente queria assistir.

Mas domingo a coisa pesou para o meu lado. Acordei furiosa, chateada, soltando fogo pelas ventas e acabei estragando o almoço que deveria ser um momento de alegria, descontração, risos, em um momento de choro. Depois que falei tudo, depois que fiz a besteira, tive raiva de mim, tive tristeza do que falei para o meu pai de maneira tão rude, tive raiva de  estar com raiva e talvez numa confusão de sentimentos eu pedia socorro para que minha mãe me salvasse daquele tormento emocional.

Graças a Deus que acordei viva e meus pais também e pude abraçá-los e pedir desculpas pelas grandes besteiras que falei. Na verdade sei o quanto estou ferida, fria e magoada. Mas espero que a minha vida mude e que todos os meus esforços para que isso aconteça tornem-se reais.

Meus pai, minha mãe, são as pessoas MAIS IMPORTANTES da minha vida. Sei que nesta fúria que venho sentido e que consegui exteriorizar ontem é devido á proteção e o imenso carinho que sinto por eles.

Sei que não estou nos meus melhores momentos, estou triste, chateada, meio sem esperanças, mas o que consola o meu coração é saber que tenho uma mãe e um pai incrível e que estão sempre comigo mesmo que a fúria muitas vezes me faça até não acreditar que sou eu mesma que estou sentido isso.

Hoje, assistimos o jogo juntos. Comemos pizza, salgadinhos, bolo, refrigerante e foi o melhor momento que eu poderia ter neste dia: estar juntinho com as pessoas mais íncríveis do universo: D. Sara e Sr. Raimundo.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Cheiro de poeira. Cheiro de mofo.

Tem 3 meses que não escrevo nada aqui e nesse tempo tantas coisas já aconteceram.

 Meu amigo Pr. Denner se foi, o concurso da CEF já passou (fiquei na 249º), depois fiz mais dois concursos, intensifiquei minhas aulas de português, informática, raciocínio lógico (eta matéria chata), tranquei minhas aulas de inglês com muito pesar, mudei a cor do meu cabelo, já fui diversas vezes ao dentista apertar o aparelho, tive cólicas, sofri de TPM, cancelei a assinatura do jornal JB e fui para o Globo, fui ao CCBB que há tempos eu não ia, devorei 5 livros em menos de 2 semanas, meu anjo da guarda resolveu não querer estar mais por perto, minhas corridas não estão com a mesma frequencia de janeiro e fevereiro,  voltei a beber refrigerante esporadicamente, tenho comido muitos doces (sinal de carência), hoje completa 1 ano que estive nos EUA (aii que saudade), o coral já tem 2 músicas novas, comprei novas músicas, senti uma saudade avassaladora do Denis (namorado que morreu em 2004), sinto-me mais carinhosa, mais reflexiva, um pouco ponderada, é muito pouco tempo diante de tantos acontecimentos que mudaram a minha vida

O tempo não para. O tempo corre. O tempo não perdoa. O tempo está aí. O tempo é hoje.