sábado, 10 de abril de 2010

PoR OnDe AnDaM?


Por onde andam essas pessoas queridas que tanto alegraram os meus dias?


Por onde andam essas pessoas queridas  que me encorajaram a ir enfrente quando as frases eram tão difíceis de serem pronunciadas por mim?



Por onde andam essas pessoas queridas que estavam determinadas a falar inglês em 3 anos?

Por onde andam essas pessoas  que me acolheram e me faziam sentir tão querida ao lado deles?

Por onde andam?

Andréia, Celso, Geneci, Sabrina, Carol...

ChOrAR

Sempre ouvi minha mãe dizer que desde os meus 3 anos eu era uma criança melancólica e chorona. Depois que passei dos 25 acho que fiquei mais ainda.
Sei que o creme da Melora da área dos olhos prescrito pela minha dermatologista está uma fortuna, mas eu não quero nem saber! O que eu quero é chorar!

E prá mim não importa o lugar. Já chorei e ainda continuo chorando no ônibus, na fila do banco, no banheiro,  ouvindo  música, assistindo um filme, almoçando, jantando, relembrando bons momentos, vendo os cachorros de rua, correndo, andando, no trabalho, ao telefone, na frente de estranhos, conhecidos, sozinha, acompanhada... Não tenho e sei que não terei vergonha de expressar o que vai dentro do meu coração.

?De OnDe VeM?

Este Post foi escrito na quinta feira do dia 08/04/2010 e só agora tive tempo de postá-lo.

Eu sei! Eu sei!  Eu sei que eu deveria estar indo para cama neste momento. Afinal de contas, são 23:42h, de um dia extremamente cansativo, não pelo trabalho em si, mas pelo trajeto que fiz e que durou 2h e meia para ir (dias normais levo 1h) e mais 3h para chegar ao Centro do Rio (curso). Tudo isso desgasta, cansa, estressa. Mas lá estava eu, atrasada e chegando esbaforida ao curso para ter minha tão "amada" aula de matemática. Só falta eu escrever a hora, o minuto, e o tipo do espirro do professor, pq tudo eu anoto, acho tudo importante e muito útil para os meus estudos em casa. Ainda bem que a "santa" Casas Bahia me proporcionou comprar um mp4 da Phillips em 6 parcelinhas mensais para eu ter a chance de levar o meu professor para todos os lugares. Seja no ônibus, em casa, na cama, na manicure, na fila do supermercado. Não basta copiar tem que gravar também.

Ao chegar no ponto de ônibus a espera do 107 na Rua Senador Dantas, senti uma saudade tão grande e uma tristeza a ponto das minhas lágrimas pularem dos meus olhos. A sensação que tive é de que tudo estava fora do lugar. Parece que a minha rotina estava ao avesso e tudo estava ruim naquele momento.

Ao mesmo tempo eu me perguntava: Saudade de quê?
Saudade do amigo que mora longe?
Saudade do meu anjo da guarda?
Saudade de alguém que ficou na minha história?
Saudade dos dias incríveis que passei em Nova York?
Saudade da minha cadela que já morreu há 10 anos?
Saudade de mim?
Saudade dos meus sonhos?
Saudade da esperança que morava dentro do meu peito?

Que saudade é essa que até as lágrimas insistem em sentí-las também?

Confesso que não sei responder.

Tudo ficaria melhor se eu soubesse. Assim eu teria a chance de relembrar, chorar, me alegrar, sentir o que senti.

Enfim, o que fica é a tristeza de não saber exatamente de onde vem esta saudade.

Coisas da Dani